Publicado em: 17/12/2018

Relatório 2018 do Instituto Felinos do Aguaí é apresentado à Rio Deserto


Relatório 2018 do Instituto Felinos do Aguaí é apresentado à Rio Deserto


As principais ações e resultados obtidos neste ano de 2018, pelo Programa de Educação Ambiental e pelo Programa de Pesquisa do Instituto Felinos do Aguaí, foram apresentados à Rio Deserto, empresa parceira do projeto, no dia 11 de dezembro. A explanação, sempre realizada no final de cada ano, foi feita pela bióloga e coordenadora do Instituto, Micheli Ribeiro Luiz.

Segundo a especialista, o ano foi repleto de conquistas e surpresas. “Os resultados foram bastante satisfatórios tanto em educação quanto em pesquisa. As perspectivas para 2019 também são as melhores possíveis. Pretendemos colocar colares monitorados via satélite nos felinos, bem como obter recursos para a aquisição de equipamentos de pesquisa, produção de materiais educativos e outras iniciativas. À Rio Deserto, só temos a agradecer pela parceria”, ressalta.

O Projeto Felinos do Aguaí, desenvolvido em parceria com a Rio Deserto, existe desde 2006 e é voltado à defesa do meio ambiente na região carbonífera sul catarinense, com ênfase para a conservação de áreas protegidas, fundamentais para a proteção de felinos silvestres. O projeto, já premiado diversas vezes, neste ano conquistou o Prêmio de Boas Práticas em Gestão Pública Udesc/Esag.

Educação Ambiental

Conforme relatório apresentado, na área de Educação Ambiental, que engloba palestras, participação em eventos, produção e divulgação de materiais educativos, trilha interpretativa e visitação ao Centro de Educação Ambiental, foram alcançadas diretamente mais de três mil pessoas de dez municípios da região carbonífera sul catarinense.

Nesta parte, uma novidade foi a parceria com a Reserva São Francisco, que disponibilizou área de preservação para a realização de atividades de interpretação ambiental. Assim, além de Siderópolis, o Instituto Felinos do Aguaí agora realiza atividades de educação ambiental também em Nova Veneza.

A recuperação da ponte sobre o Rio São Bento, que dá acesso à trilha dos tropeiros e ao Instituto Felinos do Aguaí, em Siderópolis, também foi mencionada como uma importante conquista. “A reforma garante a segurança de quem passa pelo local”, sublinha Micheli.

Pesquisa

Em relação à pesquisa, surpresas e oportunidades foram apresentadas. O aparecimento de um leão-baio (Puma Concolor) no litoral catarinense foi uma delas. Na ocasião, a equipe do Instituto Felinos do Aguaí colocou um transmissor de monitoramento no animal e participou da reintrodução na Mata Atlântica.

A 6ª edição da Expedição Científica Aguaí, que neste ano foi realizada em Treviso e revelou registros de espécies novas, raras e endêmicas (que ocorrem somente em uma determinada área ou região geográfica), surpreendendo os pesquisadores, também foi mencionada pela bióloga Micheli Ribeiro Luiz.

Outro fato notório na área de pesquisa, de acordo com o relatório apresentado, é a parceria com a ONG Ambá, do Uruguai. “A proposta é trabalhar em conjunto com as instituições do Uruguai, comparando a variabilidade genética dos felinos no Uruguai e no Brasil”, disse.

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